Eu vou definir com uma palavra o atendimento da pousada: etarismo. Puro preconceito contra pessoas por causa de sua idade. Fui na referida pousada no feriado de Corpus Christi com um grupo de 13 pessoas, dos quais 9 eram acima de 70 anos. Eu não sei se vocês tem parentes de idade, mas gostaria de lembrar que idosos precisam de mais atenção do que jovens adultos. Eles perguntam mais sobre as coisas, às vezes mais de uma vez. Mas aparentemente os atendentes da pousada, bem como do restaurante El Loco, que fica em frente à pousada, são imunes a esse tipo de orientação. Mas vamos aos fatos: a recepção do hotel funciona das 7h às 21h30. Ou seja: perca todas as esperanças, se você precisar de algo depois das 21h30, como cobertores extras, como foi o caso de uma senhora idosa do meu grupo, onde o ar condicionado estava mal ajustado, muito frio, e ela só notou na hora que foi dormir. Ou então como foi o caso de minha mãe, de 74 anos, que teve uma primeira noite péssima cujo ar condicionado pingava água em cima do travesseiro da cama onde dormia. Após arrumarem o ar-condicionado do quarto onde eu dividia com minha mãe, arrumaram perfeitamente o aparelho, limparam o quarto, e deixaram uma nota de consumo de frigobar que não consumimos. Outra recomendação: olhem MUITO BEM as notas de frigobar que apresentarem ao término da estadia, pois muitos idosos de meu grupo não lembravam de terem pego tantas águas quanto foi informado pelo hotel, e acabaram pagando, intimidados pela frieza da atendente que fechou a conta. Escrevo isso também porque, depois de tantos problemas, minha mãe pediu para falar com o gerente do hotel, mas a funcionária informou que ele ou ela não estaria disponível. Quem sabe agora ele ou ela leia isso talvez? Aos atendentes, que trataram mal minha mãe, e aos outros idosos do meu grupo, um recadinho: se tiverem sorte, também ficarão velhos um dia. Boa sorte com isso.
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